sábado, 26 de dezembro de 2009

Torne-se líder em sete passos

PessoALL;

Novamente meu grande amigo André Dourado arrebenta nas escolhas de posts em seu blog. Confiram:

Conversando com alguns amigos, eles sugeriram que eu escrevesse sobre um tema que é essencial para qualquer tipo de empresa, estou falando sobre liderança. Existe milhares de livros sobre o assunto e enorme quantidade de sites que abordam o mesmo tema.

Poderia aqui comentar sobre vários autores e o que eles dizem a respeito, porém vou falar da minha experiência pessoal e o que aprendi com amigos, colegas de trabalho, com as equipes e empresas que tive a oportunidades de trabalhar.

Durante muito tempo trabalhei como vendedor e já de certa forma exercia em alguns momentos o papel de líder, mesmo que informalmente, sentia que minhas ações influenciavam alguns membros da equipe. Depois de vários anos na função resolvi mudar de empresa, junto com esta mudança veio a posição de supervisor de vendas e uma equipe de 18 pessoas para liderar.

Confesso que esta migração foi traumática, pois uma coisa é você ser responsável pelo seu resultado através do seu próprio esforço e outra coisa é você ter que contar com a boa vontade de um grupo de pessoas.

Bem, antes de dar continuidade quero fazer uma observação, grupo de pessoas é uma coisa e equipe é totalmente diferente:

Grupo de pessoas: Várias pessoas que trabalham na mesma empresa, porém cada um se preocupa com o seu próprio resultado;
Equipe: Várias pessoas que trabalham na mesma empresa e que além de se preocuparem com os seus resultados individuais, também estão preocupados e compromissados com o resultado total, estas pessoas se ajudam mutuamente.
Bem, voltando a liderança das 18 pessoas, foi um sufoco, pois cada um tinha um estilo de trabalho, cada um utilizava uma ferramenta de controle própria e a impressão que eu tinha é que eu era um intruso. Tentava ajudar de todas as formas mas naquele momento não tive a capacidade de me tornar um líder, fui apenas chefe, ou seja o grupo me respeitava hierarquicamente, tinham medo de serem demitidos.

Depois de algum tempo mudei de empresa novamente, desta vez tive uma equipe menor para conduzir eram apenas 10 pessoas, com o aprendizado da primeira experiência me saí um pouco melhor, mas mesmo assim me considerava chefe e não líder. Tive alguns problemas com os membros do grupo, demiti outros, porém entreguei o resultado. Para a empresa estava ok, pois o resultado vinha em primeiro lugar.

Depois de alguns anos mudei novamente de empresa e mais uma vez tinha uma equipe sob minha responsabilidade, cheguei com o mesmo tratamento da empresa anterior, porém comecei a notar que nesta empresa resultado e pessoas tinham o mesmo peso, notei que existia um tratamento diferenciado por parte dos gestores inclusive do meu próprio líder.

Depois de algum tempo percebi que dava para mudar o tratamento e atingir resultados, pois o meu líder agia desta forma e conseguia atingir os números, a partir daí mudei o meu tratamento e posso listar 7 passos do que você precisa a fazer para se tornar um líder:

Trate todos com respeito – Até aí não tem novidade, pois acredito que você já faça isto;
Ganhe respeito através dos exemplos e dos conhecimentos adquiridos – Mostre para a equipe que você conhece o seu negócio, visite clientes junto com os membros da sua equipe, ajude naquilo que for capaz;
Seja transparente – Você já ouviu aquela frase que tudo que é combinado não é caro? então, coloque isto em prática, combine todos os direitos e deveres de cada um e cumpra-os, passe para seu time qual é a meta da empresa, das demais áreas e como eles podem participar para que a empresa a tinja o resultado, isto é mostrar o valor de cada um dentro da equipe e da empresa;
Seja amigo dos membros da sua equipe – Aqui vem aquela pergunta: Como separar amizade dos negócios? Quando você é um lider amigo, você já conseguiu transmitir onde existe esta divisa, certamente não terá problemas com isso;
Seja Coach – Ensine o seu pessoal, não esconda nada, treine todos como se fossem ocupar a sua posição no dia seguinte, a maioria quer ser desenvolvido.
Promova seu pessoal – Quando a promoção é dentro do seu negócio não há problemas, mas quando você pensa em liberar o seu colaborador para ir para um outro departamento ou equipe….vem aquele pensamento: treinei, ensinei, agora que está pronto terei que abrir mão…lembre-se que você trabalha para a empresa e se você for fornecedor de pessoas qualificadas o mérito é seu, e quando você olha para dentro da equipe, esta ação não tem preço, pois eles sabem que podem contar com você da mesma forma que você conta com eles;
Trate como gostaria de ser tratado – este é o resumo dos tópicos acima;
Posso assegurar que seguindo os modelos acima você irá conseguir se transformar num líder, como também construirá uma equipe, junto com isto sempre vêm embutido os resultados esperados.

Se você ainda está com dúvidas, tente, na pior das hipóteses você fará grandes amigos.

Fonte: Gravata Solta

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Práticas de aplicativos web com Java

Amigos,
Achei um artigo sobre desenvolvimento Java muito legal, escrito pelo
Fernando Franzini.

No mundo conceitual da engenharia de software vemos inúmeras teorias, diretrizes, abordagens, idéias, teoremas etc... tudo isso relacionado com todas as partes envolvidas na produção de um sistema. Entretanto, na realidade nua e crua, vemos que a prática pode se distanciar um pouco desta almejada "Realidade Conceitual Ideal". Neste artigo, quero falar um pouco sobre práticas reais relacionadas a situações que eu tenho vivido na construção, teste e homologação de sistemas web usando java. Então vamos lá =).

Independente de qual filosofia, metodologia, abordagens ou frameworks que se possa usar no desenvolvimento do aplicativo web em java, nos últimos anos tenho sentido que não consigo fugir de dois problemas: consumo de memória e performance.

Consumo de Memória
Não é novidade para ninguém que, em java, a memória é automaticamente gerenciada através de um recurso chamado Garbage Collection, que a cada versão da JVM tem sido melhorado e incrementado. Este fato traz, para qualquer desenvolvedor, a falsa idéia de que ele pode deitar e rolar na implementação do sistema que o "Sr. pancudão coletor de lixo" vai limpar toda a sujeira que ele deixar para traz.

Na prática, percebo que os responsáveis pelos sistemas em geral - gerentes, projetistas, programadores etc., não tem colocado isso como um fator de preocupação nos ciclos de desenvolvimento, deixando "o pau torar" na programação. O resultado é que em ambiente de testes e homologação o sistema funciona lindo e maravilhoso, mas depois que entra em produção, mesmo após apenas alguns dias em que o serviço está no ar, começam as runtime exceptions apontando a falta de memória. E agora? O que fazer se o sistema está gastando mais memória do que a suportada pela configuração da JVM?

"O aumento de memória das máquinas e JVM,
ou mesmo o aumento de máquinas nos clusters,
não é a solução, e sim uma prorrogação do problema!"

Qualquer pessoa poderia facilmente sugerir que aumentássemos a memória da máquina e JVM. Entretanto, vemos que isso não é uma solução, e sim uma prorrogação do problema, porque quanto mais pessoas usando, ou quando novos processos forem acrescentados no sistema, maior será o gasto. Solucionar o problema seria perguntar para o sistema se ele não está gastando memória mais do que o necessário!!! Depois dessa certeza é que se delega mais memória para JVM, sendo que a aplicação realmente está precisando. Não quero entrar em detalhes sobre regiões de memória da JVM e nem sobre escalabilidade vertical e horizontal, pois fogem do escopo do artigo. A questão é que vejo muita gente tentando escalar a aplicação sem nem ao menos avaliar o seu consumo real.

Performance
A velocidade da aplicação em executar os processos e apresentar algum resultado está intimamente ligada com a experiência do usuário final, que vai passar horas e horas do seu dia ali na frente do sistema que foi maravilhosamente escrito para ele. Na prática, vejo que, novamente, os responsáveis pelos sistemas em geral - gerentes, projetistas e programadores, também não têm colocado isso como um fator de preocupação nos ciclos de desenvolvimento. O resultado é o mesmo de sempre, em ambiente de testes, homologação e durante algum tempo inicial de produção, o sistema funciona lindo e maravilhoso, mas depois de algum tempo começam as reclamações relacionadas com a lentidão crescente.

Seguem abaixo algumas das práticas que venho utilizando como se fosse uma "receita de bolo", mais ou menos um "pente fino" que é passado nas aplicações para corrigir as duas situações problemáticas acima citadas.

1. Acesso ao banco de dados - reduzir ao máximo o número de vezes que a aplicação faz acesso ao banco de dados.
Problema: Muitos programadores têm a mania de ir desenvolvendo classes, componentes e módulos sem antes e/ou durante fazer uma análise organizada de como estas partes do sistema estão fazendo estes acessos. Com isso, vemos como resultado aplicações com baixa performance devido aos vários e desnecessários acessos à base que se multiplicam na aplicação a medida do número de usuários simultaneamente conectados.

Solução: Analisar quantas vezes a aplicação está acesssndo o banco, o porquê do acesso, e assim tentar uma forma de evitar este acesso. Neste momento, muitos profissionais pecam por não conhecerem recursos básicos de banco de dados e de SQL-ANSI, principalmente pelas propagações de frameworks ORM. Qualquer meio é válido, alguns recursos usados para alcançar isso são o uso de VIEWS, JOIN e SUBQUERYS. Todos os programadores têm que possuir um lema em mente: "O acesso remoto é que mais degrada a performance de uma aplicação e o acesso ao banco de dados é um deles, então eu tenho que fazer de tudo para evitar ou minimizar ao máximo."

2. Índices adequados - Criar índices para as todas as tabelas que sofrem consultas na aplicação.
Problema: Muitos programadores não têm o mínimo de fundamentos de banco de dados, criando bases sem nenhum índice de busca para as tabelas que sofrem alto número de SELECT WHERE CAMPO. A questão problemática é que quando uma tabela sem índice sofre um SELECT WHERE CAMPO, o registro é buscado, na maioria das vezes, da pior e mais demorada forma possível, que é o "seqüencialmente". A pior notícia é que isso é um problema cumulativo, ou seja, quanto mais registro existente, mais demorada fica a consulta. Já tive experiências de diminuir o tempo de um procedimento de fechamento mensal em 50% do tempo, pelo simples ato de criar os índices nas tabelas usados pelo processo.

Solução: Para cada SELECT que o programa faz, em cada tabela, verifique os campos de busca colocados no WHERE e, assim, crie um índice para cada um deles.

3. Consultas Gigantescas - Sistemas que permitem o usuário consultar e trazer do banco de dados um alto número de registros.
Problema: Algumas situações comumente ocorrentes em sistemas no modelo desktop, ou mais conhecido como "FAT CLIENT", não se encaixam em aplicativos web. Um destes casos é quando sistemas permitem aos usuários filtrar e trazer do banco de dados consultas com um alto número de registros complemente desnecessário. Em casos em que o modelo era desktop, isso não acarretava problemas devido à própria natureza da solução. Entretanto em sistemas web, onde recursos de execução são limitados e o numero de acesso simultâneos é ilimitado, o sistema estará gastando um alto e precioso numero relevante de memória.
Explicando de forma prática, eu já peguei sistemas nas redondezas onde os programadores juniores estavam replicando a arquitetura que continha uma camada de persistência CRUD. A questão problemática era que o framework replicava um método que sempre retornava todos os registros existente. Isto estava sendo propagado para todo o sistema e seus processos relacionados. Se paramos para analisar, mecanismos de busca são disponibilizados ao usuário para que ele tenha autonomia de buscar registros individuais ou grupos lógicos deles. Qual seria o motivo, ou o que poderia fazer um usuário com 500 linhas de resultados de uma consulta? Que ser humano na face da terra gostaria de visualizar 500 registros em uma olhada? Mesmo que a regra de negócio ainda apoiasse o caso, o usuário final, sendo um humano comum, não teria tamanha visibilidade para isso.

Solução: Os processos do sistema em questão devem ser analisados e devem ser implementadas validações lógicas corretas, que não permitam executar consultas que retornem uma alto número de registros no banco de dados. Duas práticas neste tópico são bem comuns - o uso sistemático de paginação, e a implementação de filtros inteligentes, baseados em regra do próprio negócio, que não deixassem a ocorrência de grandes intervalos. Como tudo na vida, existem exceções, e podemos, sim, encontrar situações em sistemas que teriam a necessidade de consultar grandes volumes de registros, mas isso já está mais que comprovado que é uma porcentagem pequena e restrita do total da automação.

4. Ordenação de Tabelas - Ordenar as tabelas em memória usando java ao invés de usar ORDER BY.
Problema: Uma funcionalidade muito comum é disponibilizar a ordenação das tabelas apresentadas na aplicação pelas suas próprias colunas. A questão problemática é quando a aplicação efetua um acesso ao banco a cada ordenação requisitada. Ou seja, o programador usa o recurso de SELECT ORDER BY para fazer a ordenação.

Solução: Transformar as linhas da tabela em objetos java e, assim, ordená-los usando recursos do JSE, evitando gasto com tempo, acesso ao banco e recursos de memória. Esta solução pode ser facilmente implementando com a interface Comparable.

5. Usar Pool de conexões - usar a abordagem de Pool como paradigma de acesso ao banco de dados.
Problema: Eu realmente não sei o motivo, mas já peguei alguns aplicativos web por aí que abrem e fecham objetos de conexão com o banco de dados a cada requisição. Ou seja, a cada pedido enviado ao web container, no mínimo 2 chamadas remotas são efetuadas, uma autenticar o usuário/senha e outra para efetuar a comando SQL desejado. Esta opção é uma das piores gafes que um programador web pode fazer para deixar o sistema com a pior performance possível, sem falar que o sistema pode "baleiar" o banco quando o número de acesso simultâneos exceder a capacidade de resposta do determinado banco de dados.

Solução: Na web existe uma única solução comprovada que é o uso efetivo da abordagem de Pool de conexões. No momento da disponibilização - deploy da aplicação, o sistema deve abrir um numero X de conexões com o banco de dados que sera posteriormente usado em toda a aplicação. Esta abordagem mistura o conceito de compartilhamento e concorrência, sendo que pedidos em tempos diferentes reutilização a mesma conexão e pedidos simultâneos usarão diferentes conexões. Este numero X deve ser levantando e configurada de forma parametrizada de acordo com o perfil da aplicação e do modo/quantidades que os usuários estarão gastando conexões durante utilização do sistema.

6. Usar Cache - Cachear informações que sofrem alto índice de acesso e baixa ocorrência de alteração.

Problema: Sistemas em geral implementam administração de informações na qual poderíamos classificar em 2 tipos: dados de manutenção/parâmetros e de processos:

a. Manutenção/Parâmetros - informações que os sistemas têm que guardar, usadas como parte do processo, que não possuem um fim nelas mesmas. Estes tipo de formação frequentemente sofre um baixo índice de manutenção e um alto número de acesso. Ou seja, no escopo da aplicação, estes dados raramente são alterados e muitos usados.

b. Processos - informações resultantes de processos com regras de negócio do escopo da aplicação. Estes podem ou não sofrer alterações e podem ou não ser altamente acessados. Tudo depende da natureza do negócio da aplicação. A situação complicada seria o sistema fazer um acesso ao banco de dados a cada momento que diferentes usuários (concorrentes ou não) necessitam usar informações de manutenção, que na grande maioria dos casos são iguais. Ou seja, teríamos vários usuários acessando o banco de dados repetidas vezes para pegar as mesmas informações, gastando assim tempo e memória de forma desnecessária.

Solução: Analisar cuidadosamente e cachear as determinadas informações que se encaixam de alguma maneria no perfil de dados de "Manutenção/Parâmetros". Conceitualmente, é fácil visualizar o mecanismos de cache: o primeiro usuário que necessitar da determinada informação efetuará um acesso ao banco e cacheará os dados em algum lugar na memória, fazendo com que os próximos usuários não precisem gastar tempo e memória repetindo o ciclo. O cache é atualizado quando estes dados forem atualizados de alguma maneira no sistema, bem como o perfil deles já mostrou que seria um caso difícil de acontecer.
A prática do cache, entretanto, não é algo simples ou trivial, demandando tempo e esforço para ser implementado. Eu poderia sugerir implementações prontas como o EhCache, ou serviços de cache disponibilizados pelos frameworks ORM. Veja que a utilização só vale a pena se os dados realmente possuírem um alto índice de acesso. Com esta abordagem, a aplicação consegue reduzir em média até 40% o acesso ao banco de dados. Uma sugestão bem simples e que deu bastante resultado é simplesmente implementar um mini cache usando o "application context" da aplicação que, com algumas classes estáticas, se consegue cachear/alterar estes dados, reduzindo em um porcentagem considerável o acesso ao banco de dados.

7. Controlar a criação de objetos: controle efetivo da criação de objetos durante a execução do programa.
Problema: Algo que precisamos sempre lembrar durante a programação é que o operador new aloca fisicamente o objeto da memória, gastando espaço no HEAP da aplicação. A primeira questão problemática é que percebo que os programadores usam o new de forma displicente, sem nem ao menos parar para pensar em que contexto da aplicação está usando. Tudo é motivo para fazer um new, eu já vi casos em que para reiniciar o estado do objeto, o programador dava um new na referência.

Solução: O programador tem que sair desse comodismo e começar a analisar todos os seus new! Duas perguntas resolvem o problema: 1. Por que estou alocando esse objeto? 2. Quantas vezes esse código vai ser executado? Estas duas perguntas vão consciencializar o programador daquela situação, levando-o no mínimo a tomar uma das duas decisões abaixo:

- Reutilizar Objetos - ao invés de ficar sempre fazendo new, ele pode aumentar a visibilidade do escopo daquele objeto e assim reusá-lo, restartando seu estado.

- Reduzir o Escopo - reduzir o escopo dos objetos vai deixá-los disponíveis mais rápido para o coletor de lixo. Se for preciso, use escopos lógicos menores com { }. Esta solução é uma das mais difíceis a serem implementadas, porque invadem a "cultura" do programador de se autocriticar. Mas quero animá-los dizendo que a batalha da economia de memória e performance se ganha na somatória de detalhes!

8. Controlar objetos String - controlar o gasto com os objetos Strings.
Problema: Outra coisa que sempre precisamos lembrar é que os objetos String chamados de "wrappers" são imutáveis, ou seja, uma vez instanciados eles nunca mudam. Qualquer operação com a String gerará uma terceira String. O problema aqui é o uso abusivo, desnecessário e inconsciente das String durante a execução do programa.

Solução: Segue a mesma idéia do tópico 5. O programador deve analisar a questão da necessidade e entender o porquê daquele uso. Duas opções surgem para contornar a situação:

- usar final static para as Strings que se encaixam no contexto de estáticas (SQLs, mensagens). Ou seja, somente será gasto um objeto para todas as execuções do programa.

- usar StringBuffer/StringBuilder para as String que sofrem alterações constantes ou para situações de manipulação de arquivos.

9. Aumentar as configurações de memória da JVM
Problema: Mesmo depois de todas as precauções tomadas, a aplicação ainda pode gastar mais memória do valor default previamente configurado na JVM.

Solução: Neste casos, é preciso fazer um estudo, apurando a média de memória gasta pela aplicação, usando alguma ferramenta de profile e, assim, configurar um adequado número razoável de memoria.

Fonte:
IMaster

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Grandes frases ditas por jogadores de futebol...

'Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.'
(Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.'
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.'
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.'
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.'
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.'
(Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

'A bola ia indo, indo, indo... e iu!'
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.'
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.'
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.'
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.'
(Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)

'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente.'
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.'
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.'
(Vicente Matheus)

'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.'
(Vicente Matheus)

'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.'
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Piadinha

Essa é ótima!

Sabe aquela pessoa que você odeia, mais tem que ser educado e retribuir o bom dia? Pois é, quando ela te der “bom dia” você responde: - “Bom dia e.” Assim mesmo, com um ezinho no final.

Bom segue a estória.
Todos os dias a professora entrava na sala de aula e falava para a classe:
- Bom Dia.

E ouvia:
-BOOMMM DIIIIAAA EEEEEE!

Um belo dia a professora entrou na sala:
- Bom Dia.

E ouviu:
-BOOMMM DIIIIAAA!

Olhou com atenção e notou que o Joãozinho não estava. Assim combinou com a classe:
- Casse, amanhã quando eu chegar e der bom dia, ninguém responde o meu bom dia. Quero que todos vocês fiquem em silencio. Vamos deixar o Joãozinho sem graça!

No dia seguinte a professora entrou na sala:

- Bom Dia.

E ouviu:
-VAI SE FUDEEEEEEEEEEEEEEEEEER!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CLT: Aviso Prévio

Amigos;

Hoje no trabalho tivemos uma discussão sobre o que a CLT prega para o aviso prévio.
Segue parte de um texto ótimo e bem explicativo sobre o assunto.

O aviso prévio é uma garantia constitucional dada ao trabalhador para que não seja surpreendido pela rescisão imotivada do contrato de trabalho por tempo indeterminado, e em certos, do contrato de trabalho por tempo determinado, podendo, assim, buscar uma nova colocação no mercado de trabalho.

Este instituto possui previsão Constitucional, no art. 7º, XXI, além de estar ordinariamente regulamentado em capitulo próprio da Consolidação das Leis do Trabalho, entre os artigos 487 e 490. Detentor de uma finalidade social importante, uma vez que visa proteger o obreiro do desemprego repentino, e, assim como os vários outros direitos trabalhistas, é irrenunciável, sendo, portanto, direito subjetivo do seu titular.

Há que se ressaltar, na realidade, que o aviso prévio se constitui numa garantia para a tranqüilidade das relações de emprego, haja vista que mune as duas partes de um instrumento de precaução. Quer dizer, impede, ou tenta impedir, que qualquer dos vetores seja surpreendido com a modificação de uma relação relativamente estável.

É importante observar que não só o empregado é portador do direito ao pré-aviso, mas também o empregador, o que é absolutamente justo e compreensível. Ora, se é verdade que o aviso prévio serve como instrumento de prevenção ao desemprego, posto que almeja que o trabalhador em vias de ter o contrato rescindido, possa buscar uma nova colocação no mercado de trabalho, também é verdade que propicia ao empregador a possibilidade de procurar um outro funcionário para desempenhar as funções que ficaram vagas com a saída do avisante.

Outra evidência de que o aviso prévio possui essa natureza dúplice é que ambas as partes da relação de trabalho, em caso de descumprimento imotivado da obrigação de pré-avisar, estão obrigadas a pagar uma indenização à ex-adversa. Tal indenização está prevista no art. 487 §§ 1º e 2º, in verbis:

“Art. 487. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:

...
...

§ 1º A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.

§ 2º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.”

Quer dizer, uma vez descumprida injustificadamente o mister constitucional de pré-avisar ao empregado ou empregador da rescisão imotivada do contrato de trabalho, este sujeito fica obrigado a pagar ou descontar o valor do salário referente ao período em que deveria ser gozado o aviso prévio.

Outro aspecto interessante sobre o tema é a questão do prazo a que está submetido o referido aviso. Isso porque a Constituição Federal, no seu art. 7º, XXI, dispõe que o instituto deve, ou melhor, pode ser proporcional ao tempo de serviço, sendo que o prazo mínimo que pode comportar é de trinta (30) dias. Traz-se a colação o supramencionado dispositivo Magno, in verbis:

“Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

...

...


XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;”

Todavia, a CLT, no art. 487, I e II, prevê a possibilidade de concessão do aviso prévio com prazos diferenciados em razão do regime de pagamento ao qual está submetido o empregado. Nesse sentido, aos trabalhadores que percebem salário semanal ou por lapso inferior, o prazo é de oito (8) dias, contudo, se o pagamento é efetuado por quinzena ou mês, tal prazo é de trinta (30) dias. Calha trazer a baila os acima citados comandos legais, in verbis:

“Art. 487. (...)

I - 8(oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;

II - 30(trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12(doze) meses de serviço na empresa.”

Restou, assim, configurada a contradição entre o texto Constitucional e o consolidado, o que levou os interpretes e operadores do Direito à conclusão de que a CF/88 derrogou a CLT na parte em que essa dispunha sobre a proporcionalidade do aviso prévio em relação ao regime de pagamento, uma vez que, em função da hierarquia das fontes formais do Direito, segundo a teoria do Ordenamento Jurídico proposta por Hans Kelnsen, a Norma hierarquicamente superior revoga a anterior no que forem incompatíveis.

Tem-se, portanto, entendimento pacífico, tanto em sede doutrinária, quanto pretoriano, que o prazo do aviso prévio passou a ser, exclusivamente, de trinta (30) dias, a partir de 05 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição da República Federativa do Brasil.

...

Há, ainda, uma nuance importante sobre o instituto do aviso prévio e que visa instrumentalizar um dos seus objetivos precípuos, que é a busca por uma nova colocação no mercado de trabalho. O art. 488 da CLT estabelece uma redução na carga horária do trabalhador pré-avisado, a fim de que esse tenha mais tempo a ingrata busca por um novo emprego.

Nesse sentido, haverá uma redução de duas (2) horas na jornada diária de trabalho, desde que a rescisão contratual seja de iniciativa do empregador. Há, também, a possibilidade, facultativa ao empregado, de deixar de trabalhar por sete (7) dias corridos, tudo isso sem qualquer prejuízo do seu salário integral.

Vale à pena trazer à colação o referido dispositivo legal, a título de ilustração, in verbis:

“Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador será reduzido de duas horas diárias sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço sem prejuízo do salário integral, por (um) dia, na hipótese do inciso I, e por 7 (sete) dias corridos na hipótese do inciso II, do Art. 487 desta Consolidação.”

Interessante notar, ainda, que o trabalhador pré-avisado goza de quase todas as prerrogativas que possui o empregado no curso do seu regular vínculo laborativo. E isso resta consignado de forma cristalina no § 6º, do art. 487, da CLT, o qual estabelece que faz jus, o obreiro, que esteja gozando do aviso prévio, do reajustamento salarial que seja auferido por via da negociação coletiva, mesmo quando haja recebido antecipadamente o salário que lhe é correspondente.

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Confira na íntegra em Webartigos

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O futuro de sua carreira profissional depende de um bom sucessor



Quem sabe fazer o que você faz em sua empresa? Quando você tem que faltar ao trabalho por algum motivo ou ficar ausente por um longo período de tempo, seu celular não para de tocar? Esconder o conhecimento adquirido é um dos grandes entraves para a progressão na carreira de qualquer profissional, e em qualquer área.
E olha que tem muita gente orgulhosa por ter que ser acionada para resolver um problema dia sim dia não às 3 horas da manhã…
Embora a preocupação com sucessão tivesse que partir dos gestores, que deveriam estar preocupados com vários fatores que levassem o funcionário único a deixar a empresa, nem sempre isso ocorre.
Tudo bem que esse negócio de sucessão é complicado. Há um pensamento comum (e completamente equivocado, em geral) de que a pessoa deve segurar o conhecimento para si, para que a empresa dependa dela e assim não a demita. O problema é que, apesar de em alguns caso realmente isso ocorrer, outra consequência costuma vir junto, e essa não tão agradável assim: Não podemos promovê-lo para outro cargo porque ele é o único que conhece todo o processo.
Como geralmente naõ sobra tempo de treinar outra pessoa, seja pela dinâmica dos negócios ou pela curva de aprendizado que impede a passagem do conhecimento em tempo hábil, então opta por se escolher outro, e aí meu amigo, adeus promoção.
Aliás esta ái um mal que acomete ainda com muita frequência gestores que priorizam a gestão da Tecnologia em detrimento a gestão de seu pessoal. Pensam em continuidade tecnológica e por vezes se esquecem que além da tecnologia redundante há que se garantir a redundância do conhecimento tecnológico para que a tal continuidade de negócios seja realmente efetiva.
Talvez seu chefe não tenha a visão de sucessão, nem para si próprio e nem para seus subordinados. Então o que fazer? Vai ficar esperando até que acabe sendo prejudicado, já que é o elo mais fraco na relação?
Veja essas 3 dicas bem simples que costumo aplicar em minha carreira e que certamente vão auxiliar a você nesse processo de transferência de conhecimento e assim estar pronto para passar o bastão em direção de uma oportunidade melhores oportunidades profissionais:
1. Crie documentação detalhada dos seus processos e peça para que seus colegas critiquem o documento e façam uso dele para que você possa ajustá-lo
2. Tão importante quanto a primeira dica: divulgue o material formalmente entre colegas e superiores.
3. Compartilhe o conhecimento tecnológico através da promoção de treinamentos entre sua equipe.

Saber compartilhar é sinal de maturidade profissional, espírito de equipe e de que você tem visão. Não importa se você vê perpectivas em seu emprego atual ou não. De qualquer maneira essa atitude vai ser útil para o seu futuro emprego.
Leia ainda o artigo da ComputerWorld sobre o plano de sucessão, ainda ignorado por muitos CIO’s, um ótimo complemento ao assunto que acabamos de tratar…e deixe sua opinião nos comentários, fique à vontade!

sábado, 22 de agosto de 2009

Analistas de Sistemas estão regulamentados

A comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou a proposta que regulamenta a o exercício da profissão de analista de sistema.

Segundo a Agência Senado, a proposta, conhecida como PLS 607/07, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), deve seguir para a análise da Comissão de Assuntos Sociais, em decisão terminativa.

Somente profissionais com diploma superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados poderão exercer a profissão, de acordo com o substitutivo aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A proposta diz que cabe ao profissional "a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos".

Outra profissão citada é a de técnico de informática, que poderá ser exercida por por pessoas que tenham diploma de ensino médio com curso técnico em Informática ou de Programação de Computadores.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Como consultar o SPC e SERASA gratuitamente

Essa é para que está com problemas financeiros e gostaria de descobrir se há alguma pendência no seu nome.

O SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) é uma empresa privada e infelizmente não permite que seja feito consultas gratuitas ao seu banco de dados. Ainda sim, há algumas maneiras para que você consiga fazer isto sem nenhum custo.

Você pode pedir para seu banco, por exemplo, para que eles consultem se há alguma restrição em seu nome, mas isso não é feito por telefone, você precisará ir pessoalmente munido de RG e CPF originais. Isso pode ser feito também, em alguma loja que você queira comprar algo, peça a eles que consultem, eles também saberão te informar se há alguma pendência.

Há ainda outra opção, não é gratuita (porém barata), nem muito confiável, mas é uma opção. Você pode procurar no mercado livre, pessoas oferecem este serviço, às vezes por menos de 1 real! Mas tome cuidado, isso pode não ser seguro.

Caso queira, você pode consultar gratuitamente nos seguintes órgãos:

1. SPC: Pela Câmara de Dirigentes Lojistas de sua cidade:
  • Rio de Janeiro/RJ: www.cdlrio.com.br/
  • Brasília/DF: www.cdl-df.com.br/
  • Belo Horizonte/MG: www.cdlbh.com.br/
  • Porto Alegre/RS: www.cdlpoa.com.br/
  • Salvador/BA: www.cdl.com.br/
  • Fortaleza/CE: www.cdlfor.com.br/
  • Goiânia/GO: www.cdlgoiania.com.br/
  • Vitória/ES: www.cdlvitoria.com.br/
  • Campo Grande/MS: www.cdlcg.com.br/
  • Manaus/AM: www.cdlmanaus.com.br/
  • São Luis/MA: www.cdlsaoluis.com.br/
  • Florianópolis/SC: www.spcfln.org.br/
  • Teresina/PI: www.cdl-pi.com.br/
  • Belém/PA: www.cdlbelem.com.br/
  • Niterói/RJ: www.cdlniteroi.com.br/
  • Maceió/AL: http://www.cdlmaceio.com.br/

2. SERASA: Postos de atendimentos mais próximo de você, consulte:
  • http://www.serasa.com.br/empresa/agencias_atendimento/index.htm
Referência: Tudo sobre tudo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A profissão do futuro: Web Intelligence

Quarta-feira, 12/08/2009 - 11:00 - Por Marcela Daniotti no iMaster.com

A explosão das vendas online e das iniciativas em web marketing trouxe muitos desafios para as companhias que estão à procura de novos clientes.

Atualmente, faz parte da estratégia de sobrevivência e sucesso de qualquer empresa ter foco em análises web mais profundas, uma vez que o novo marketplace de nossa Era é, sem dúvidas, a Internet. Entretanto, a web mostra-se como um céu cheio de nuvens; falta alguém que consiga enxergar uma pequena brecha azul para obter toda a compreensão há tanto tempo esperada. Ou melhor, faltava.

O que é Web Intelligence?

A grosso modo, é a concretização dos objetivos do seu website. Esses objetivos podem ser:

  • Vender produtos e/ou serviços;
  • Publicar conteúdo informativo;
  • Agregar e fornecer bancos de dados;
  • Desenvolver a parte institucional de uma companhia;
  • Criar comunidades;
  • Etc.

Atingir qualquer um desses objetivos depende exclusivamente de como seus visitantes se comportam e interagem com seu site. Inteligência, nesse aspecto, não significa ter milhões e milhões de Page Views somente; pensar assim é quase como rasgar dinheiro.

Não se preocupe... A maioria das empresas não age desta forma. Mas você, que trabalha numa empresa perfeita, com gestores perfeitos e métricas perfeitas, já faz isso. Correto?

Não? Não faz?

Mas fará! Acredite, vale a pena. Após conhecer um pouco mais sobre o que já está sendo chamado de "ciência", você será capaz de usar inteligência real da web para redistribuir os seus gastos com marketing para atrair, reter e converter verdadeiros web customers, e não somente visitantes, como a maioria gosta de chamar.

Temos que:

Web Analytics: é o processo de medição, coleta, análise e produção de relatórios de dados de navegação e interação com o objetivo de entender e otimizar o uso dos sites e páginas na Internet.

Business Intelligence: é o processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios.

Logo:

Web Analytics + Business Intelligence = WEB INTELLIGENCE

Apesar de o conceito de Web Intelligence não ser tão recente, somente nos últimos tempos a importância adequada tem sido notada.

O profissional de Web Intelligence deve ter em mãos a responsabilidade de transformar dados em decisões estratégicas. Para isto, é importante ter amplo conhecimento em:

  • Web Analytics;
  • Data Warehousing;
  • Ferramentas de B.I;
  • Branding;
  • Posicionamento de produto/marca;
  • Website design;
  • Database marketing.

Além disso, espera-se desse executivo que seja simpático a novas tecnologias e possua pensamento analítico.

Será que vale a pena investir nessa carreira?

That's all, folks!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Perguntas que devem ser feitas antes de aceitar um emprego.

Amigos;


Mais uma vez meu grando amigo André Dourado arrebenta na escolha dos post de seu blog. Na minha realidade atual, este post caí como uma luva... Segue a transcrição...


8 perguntas que você deve fazer antes de aceitar um emprego

Por CIO/EUA
03 de agosto de 2009 – 19h42

Com a escassez de boas oportunidades de trabalho, as pessoas que procuram uma recolocação profissional, geralmente, sentem-se pressionadas a criar formas para impressionar seus recrutadores. Na realidade, a ansiedade de passar uma boa impressão ao futuro empregador faz com que muita gente perca a chance de questionar fatores decisivos como a cultura da companhia e de que forma é possível se adaptar ao ambiente organizacional, diz a autora do livro The Truth About Trust in Business (ainda sem versão em português), Vanessa Hall.

Além disso, devido à falta de boas vagas em aberto, muitos profissionais sentem-se tentados a aceitar qualquer proposta e ignoram os sinais de que determinadas empresas podem não corresponder a suas expectativas. De acordo com especialistas, não considerar a cultura das organizações antes de aceitar uma oferta de emprego pode ser uma falha fatla para o sucesso na carreira.

Mais do que a frustração de atuar em uma companhia com valores diferentes dos seus, esses profissionais são prejudicados pois, fatalmente, terão seus resultados afetados pela falta de paixão no trabalho e pedirão demissão ou serão demitidos.

Para o professor da Escola de Negócios da Universidade do Sul da Califórnia (do inglês South California University, a qual fica localizada em Los Angeles) e autor do livro Talent: Making People Your Competitive Advantage (ainda sem versão em português), Edward Lawler, o profissional é prejudicado em ambas as situações descritas. “É ruim ter o histórico de passar períodos muito curtos nas empresas”, explica ele.

Por outro lado, segundo Vanessa, se um candidato identifica que determinada organização possui uma cultura que de adeque a sua personalidade, valores e estilo de ação, provavelmente terá mais chances de ser aceito para a vaga e de ter uma carreira de sucesso na companhia.

Ademais, para ela, profissionais que demonstram interesse em conhecer a cultura da empresa durante uma entrevista satisfazem mais os recrutadores do que aqueles que fazem perguntas apenas sobre benefícios e oportunidades de desenvolvimento. “Na visão de um gestor, as perguntas relacionadas à rotina organizacional demonstram que o candidato está preparado para a vaga e tem maturidade para colaborar com os resultados do negócio”, diz a escritora.

Seguem algumas dicas para os profissionais que estão em busca de melhores oportunidades de como eles podem identificar a cultura organizacional:

1. Cheque o site da companhia antes da entrevista: de acordo com a gerente da companhia norte-americana de recrutamento executivo Keystone Partners, Elaine Varelas, a página corporativa na internet pode dar indícios preciosos da política organizacional das empresas. Fotos e testemunhos de funcionários, por exemplo, indicam que a empresa é preocupada com seus colaboradores e quer ser vista como um bom lugar para se trabalhar.

2. Avalie o processo seletivo: preste atenção na pessoa que faz o contato direto para agendar a entrevista e em como ela se relaciona com você – tratando-o bem, de modo formal, informal, entre outros. Se o próprio recrutador efetuar a ligação, pode ser sinal de que a companhia possui estrutura hierárquica fraca ou indicar a falta de processos estruturados.

“Além disso, algumas organizações são famosas por possuírem processos seletivos extremamente longos”, diz Lawler, que complementa: “Candidatos devem discernir se tal demora reflete que a preocupação da companhia em encontrar os profissionais adequados às vagas ou se indica que os gestores não sabem conduzir a seleção de pessoal.”

3. Observe o ambiente: Elaine aconselha que os candidatos devem estar atentos aos detalhes do local onde a empresa está situada. Segundo ela, é preciso observar como o espaço é organizado no escritório do gestor, como a recepção é decorada, como os funcionários estão vestidos, se estão sentados em cadeiras antigas e desconfortáveis e se utilizam computadores modernos.

4. Observe as pessoas: da mesma forma como deve acontecer com o ambiente, os candidatos precisam estar atentos ao modo como os colaboradores agem, reparando se todos se cumprimentam, se existe um clima agradável e de amizade no ambiente, se há conversas ou apenas o barulho dos computadores, se as pessoas sorriem, entre outros.

5. Pergunte sobre a cultura organizacional: Elaine sugere que os profissionais peçam que seus entrevistadores descrevam a cultura organizacional da empresa. Além disso, ela diz que os candidatos devem perguntar por quanto tempo, aproximadamente, as pessoas permanecem na companhia.

6. Peça explicações sobre os valores da empresa: segundo Vanessa, os candidatos devem perguntar aos entrevistadores como os valores da organização são aplicados na rotina operacional e como se há políticas para que os gestores encaminhem avaliações de desempenho a seus funcionários.

7. Cheque pesquisas de satisfação dos funcionários: é válido perguntar ao responsável pela área de recursos humanos se há algum levantamento que indique o nível de satisfação dos colaboradores. “Pode parece um pouco constrangedor fazer esse tipo de pergunta, mas é a única forma de ter acesso aos reais dados sobre o clima organizacional”, explica Lawler.

8. Pergunte sobre políticas de desenvolvimento profissional: a intenção é saber quais ferramentas a empresa dá para que seus colaboradores aprimorem seus conhecimentos e habilidades.

Além de tudo isso, Elaine explica que os candidatos devem conseguir diferenciar boas políticas organizacionais do que os gestores podem criar apara tornar a companhia atraente aos novos talentos. Segundo ela, conversar com funcionários de diversas áreas da empresa pode ser muito eficaz na busca por informações verdadeiras de como é o dia a dia corporativo.

Fonte: ComputerWorld

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Inglês.... um mal necessário!

Amigos, a Daniela Moreira postou hoje no INFO Online um artigo que acho que pode ajudar a muitas pessoas. Hoje em dia, realmente a fluência em inglês é de suma importância e o post da Info Online vai ajudar muito.


A falta de conhecimentos em inglês é um dos maiores entraves para um profissional da área de tecnologia deslanchar na carreira.

E não é só o profissional que sofre. A carência de mão de obra capacitada no idioma é tanta que muitas empresas especializadas em recrutamento já optam por buscar jovens com inglês fluente e capacitá-los tecnicamente para suprir a demanda.

Se você não quer ficar atrás na corrida pelo emprego dos seus sonhos, é hora de desenferrujar o seu inglês. E você pode fazer isso sem gastar nenhum centavo, usando ferramentas e serviços disponíveis na internet – basta ter um pouco de disciplina e empenho.

Listamos a seguir seis opções de cursos em áudio e vídeo, com direito a exercícios para praticar as lições e até avaliações - tudo grátis. Bom proveito!


O site da rede britânica BBC oferece um vasto acervo gratuito para quem quer aprender idiomas, incluindo cursos completos em vídeo de espanhol, francês e italiano, entre outros.

Na categoria inglês, que é a que nos interessa, tem uma série de recursos interessantes, incluindo a série Flatmates, que traz sempre um episódio em áudio, acompanhado de material impresso com destaque para o vocabulário da lição e um quizz rápido. A série já passou do episódio 200, portanto tem bastante material para praticar.

O site traz ainda lições de gramática – a série Grammar Challenge dá dicas em áudio de como usar as estruturas mais complicadas do idioma e Face Up to the Phrasals ensina a usar os traiçoeiros verbos preposicionais. Também há dicas de pronúncia e vocabulários à vontade. Divirta-se explorando todas as possibilidades.


Se você tem dificuldade para se concentrar em aulas monótonas e repetitivas, a série Learning English é o método que você procurava. O professor Mr. Duncan esbanja criatividade e humor nas videoaulas ministradas pelo YouTube. Sem um pingo de pudor, ele canta, dança e capricha nas caretas. Embora a gramática fique de lado, as aulas são divertidas e ajudam a dar um bom reforço no vocabulário.


Para quem gosta de métodos mais tradicionais, a professora Jennifer é outra boa opção disponível no YouTube. As aulas são dividas em pronúncia, gramática e vocabulário e são bastante didáticas – com direito a explicações no quadro e tudo mais. Os vídeos são mais simples e caseiros, mas abordam tópicos interessantes.


Se você é bastante disciplinado e independente nos estudos, este canal do About.com é um prato cheio. Ele funciona com um portal com diversos links para uma infinidade de materiais relacionados ao aprendizado do inglês – desde os tradicionais tópicos de gramática e listas de vocabulário até guias preparatórios para exames de proficiência, passando por tutoriais de como montar planos de estudos eficientes, programas que ajudam a estudar e cursos por e-mail, que você assina e recebe diariamente na sua caixa de mensagem ou ainda por SMS. Só tome cuidado para não se perder no meio de tanto conteúdo.


Este é o modelo ideal para quem passa horas no transito das grandes cidades. Se você tem um MP3 player, está na hora de transformar o tempo perdido em horas-aula. A série English as a Second Language Podcast já tem quase 500 episódios no acervo. Os programas podem ser baixados gratuitamente pelo site ou pelo iTunes. Para quem quer reforçar o aprendizado, o site oferece guias em texto com definições, a transcrição do áudio e testes de compreensão, mas este material é cobrado à parte – o preço é 10 libras mensais (32 reais, na cotação atual).


Ideal para quem vai usar o inglês no trabalho, este podcast trata de temas relacionados ao mundo dos negócios. Ensina como se portar ao telefone ou em uma reunião de trabalho, como se sair bem em uma entrevista de trabalho ou fazer uma venda – tudo em inglês, claro. Também cobra por lições complementares online e notas de estudo, mas o podcast é inteiramente grátis.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cursos online: conheça 12 sites que oferecem aulas somente via web

Amigos, desculpem-me a temporar sem postar nenhum artigo, mas estava - e ainda estou - sem tempo para nada, nem para uma navegadinha básica.Pois bem, mas a gente sempre arruma um tempinho para olhar os melhores blogs e, como sempre, meu amigo Dourado postou um artigo ótimo que trago pra vocês.

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 29 de junho de 2009 às 07h00
Atualizada em 29 de junho de 2009 às 09h47

São Paulo – Seus horários não coincidem com as ofertas de cursos ou pós-graduações tradicionais? Veja opções 100% online na área de tecnologia.

Muitos profissionais querem se atualizar ou especializar, mas não encontram tempo para fazer cursos presenciais e mesmo os cursos online exigem que o aluno compareça pessoalmente a uma aula comum ao menos semanalmente. Felizmente, algumas instituições oferecem cursos 100% online. Basta abrir um espaço na agenda e se conectar ao conhecimento.

No mercado, há ofertas que vão de cursos livres ou de extensão até graduações, pós-graduações e MBAs no Brasil ou exterior. O IDG Now! selecionou 12 opções para que você aprenda temas relacionados à tecnologia direto de sua casa, da praia, do campo e onde mais seu raciocínio funcionar melhor.

Data Center University
Os cursos da Data Center University e da Energy University são voltados a bancos de dados e eficiência energética – em várias áreas -, respectivamente. Os usuários podem acessar todos os cursos por meio de um cadastro em cada site e assisti-los em vídeo. O acesso é gratuito. Em inglês.

FGV Online
A Fundação Getúlio Vargas oferece, aos interessados, o curso de extensão em Gestão da Tecnologia da Informação. Com carga horária de 30 horas, o treinamento aborda a criação de estratégias e planejamento na área de TI. O valor é de 680 reais.

Harvard University
A instituição norte-americana mundialmente reconhecida também possui opções de cursos online, da introdução à Ciência da Computação a design de software e computação paralela. Os preços variam. Em inglês.

Linux Online
Gratuitamente, o site Linux Online ensina os interessados no sistema operacional de código aberto do nível básico ao avançado, em inglês. Para quem não fala o idioma, o Linux Brasil também criou cursos online em português que custam entre 15 e 25 reais para incentivar o uso de software livre no Brasil.

MIT
O Massachusetts Institute of Technology oferece gratuitamente diversos cursos com temas de tecnologia. As áreas incluem Ciência da Computação, Engenharia Elétrica e mistos de tecnologia com sociedade e saúde. Os materiais para download incluem textos, áudios e vídeos. Em inglês.

News University
A Universidade online voltada a jornalistas possui cursos, gratuitos e pagos, que também podem interessar aos profissionais de tecnologia. Temas como web semântica e arquitetura de redes sociais estão entre as ofertas da News University. Em inglês.

Open University
De cursos livres a pós-graduação, esta ‘universidade aberta’ têm muitas opções na área de tecnologia. Entre os temas estão gerenciamento de software, engenharia avançada de redes e sistemas da informação. A instituição oferece diplomas e certificados, com preços e datas de inscrição variáveis. Em inglês.

PUC-SP
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo oferece o curso online “Psicologia e Informática”, que aborda os relacionamentos virtuais e suas implicações para as relações humanas.

Senac
O Senac também investe em educação online e, na área de tecnologia, é possível se inscrever em cursos como direito digital e gestão do risco eletrônico, aspectos legais da Segurança da Informação e gerência de projetos.

Senai
A Rede Senai de Ensino a Distância oferece cerca de 200 cursos voltados à qualificação técnica de interessados em diversas áreas de tecnologia, como webdesign, programação e manutenção de PCs. Já a ação Competências Transversais oferece especialização na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Stanford University
A Universidade de Stanford democratiza seus famosos cursos de engenharia oferecendo três módulos de introdução em Ciência da Computação. Cursos mais avançados abordam Inteligência Artificial ou Otimização e Sistemas Lineares. Em inglês.

UFRGS
O Portal Aramis de ensino a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul oferece cursos de CorelDRAW, Adobe Photoshop, AutoCAD 2D e 3D. Os preços variam.

Unicamp
A Universidade de Campinas oferece minicursos online e treinamentos interativos básicos, como desenvolvimento de aplicativos web, DreamWeaver, Adobe Photoshop 5.5 (versão antiga do editor de imagens), segurança de sistemas, Linux, CSS (Cascading Style Sheets) e outros. Grátis.

Fonte: IDG Now