segunda-feira, 31 de maio de 2010

Visto americano valerá por 10 anos

A partir do dia 28 de maio, os vistos concedidos para viagens a turismo e negócios para os Estados Unidos passarão a ter a validade máxima de 10 anos. Além disso, as tarifas extras cobradas para os visto de negócios, estudante e intercâmbio para professores visitantes foram eliminadas. Isso, no entanto, não isenta aos solicitantes desses vistos, do pagamento da taxa do visto.

Vale lembrar que o custo do visto americano hoje é de R$ 38 (referentes ao agendamento da entrevista) e de US$ 131 (referentes as taxas para obtenção da autorização de entrada nos Estados Unidos)

Vistos terão reajustes

Outro notícia importante para quem vai solicitar o visto americano é o novo valor da tarifa. A partir de 04 de junho o valor do visto irá aumentar e variar de acordo com o tipo de visto.

Por exemplo: o visto para negócios, turismo, trânsito, tripulantes, estudantes acadêmicos e de intercâmbio e representantes de meios de comunicação pagarão o valor de US$ 140.

Já o valor do vistos para imigrantes casados com cidadãos americanos será de US$ 350.

Fonte: Blog de Viagens

sábado, 15 de maio de 2010

Paris Museum Pass: uma breve explicação

Pessoal;

Como todos sabem, eu e minha digníssima esposa, estamos nos preparando para irmos rumo ao “Velho Mundo”. Assim sendo, estou colhendo o maior numero de informações a respeito. Como Paris está em nossos destinos, encontrei essa dica sobre Museum Pass e quis compartilhar com vocês.
Aos que estão com viagem marcada para Paris, não podem deixar de anotar esta dica: Paris Museum Pass.
Com este passe, você fará uma enorme economia com os ingressos de praticamante todas as principais atrações (excluindo a Torre Eiffel). Dica do Turista Profissional.

Se querem mais informações e dicas sobre Paris, não deixem de visitar o Conexão Paris, o Paris a La Carte e o Matraqueando.


Update:
Todos os museus e monumentos que aceitam o Pass:

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Você tem as competências essenciais para uma boa liderança?

Faça o teste elaborado pela empresa norte-americana CareerLab, consultoria de carreira e liderança, e veja as 10 competências para se tornar um melhor líder

Muitas são as responsabilidades de um líder. Geralmente, espera-se desse profissional eficiência em dirigir uma equipe, conquistar os melhores resultados para a empresa, manter um ambiente saudável e harmonioso, além de ter o respeito de seus liderados.

O coach Paulo Roberto de Souza, especialista em gestão pessoal, destaca que a principal características do líder, para realizar suas atividades com eficiência, está em desenvolver pessoas. "Uma pessoa que está nesta posição pode ajudar a facilitar ao máximo o alcance dos objetivos por parte dos funcionários. Mais do que se preocupar em fazer, o líder deve se ocupar de conseguir que sua equipe consiga produzir, sem dependência, que se tornem pessoas responsáveis, ou seja, que conduzam suas tarefas adequadamente, sem necessidade de conselhos e acompanhamento próximo e que atinjam seus objetivos".

Contudo, muitos profissionais se questionam sobre quais as habilidades que uma pessoa deve ter para liderar com sucesso.

A CarrerLab, consultoria norte-americana especializada em carreira e liderança, elaborou um teste simples que avalia as competências essências, ou seja, as habilidades para um profissional ter uma boa liderança. De acordo com William S. Frank, presidente e CEO da CareerLab, todos podem se tornar líderes em suas áreas, mas para isso é preciso praticar. "Qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades para um bom líder. Para isso, é preciso praticar e aprender algumas habilidades para essa função."

E você? Acha que possui as competências essências para ter uma boa liderança? Faça o teste, da consultoria CarreerLab e avalie sua capacidade de liderar.

Teste

Abaixo, existem 10 habilidades e cada uma vale 10 pontos. Caso sinta que possui uma competência totalmente desenvolvida em alguma determinada habilidade, some 10 pontos. Caso considere que essa habilidade não é completamente desenvolvida, não some os pontos.

1. Visionário.

Criam uma visão, ou seja, pensam no futuro da sua empresa. Esses líderes podem melhorar a qualidade e a aceitação da visão de parceria com seus colegas, a equipe de executivos, funcionários-chave de toda a organização ou consultores externos. Esse profissional procura novas ideias e apoia às pessoas que ajudam a criar essas propostas.

2. Inspirador.

Uma vez que a visão está estabelecida, os grandes líderes são capazes de inspirar todos na empresa para obter o resultado que a empresa espera. Esta inspiração se estende a clientes, investidores, fornecedores, órgãos de administração e todos os outros intervenientes.

Isso não significa que os bons líderes têm de ser carismáticos ou grandes oradores públicos, embora alguns sejam. Os líderes podem inspirar pelo exemplo, ou de forma discreta. Cada palavra e ação demonstram a sua paixão para a visão.


3. Estratégico.

Profissionais que são claros nos seus argumentos e enfrentam diretamente as forças e fraquezas das suas próprias organizações, bem como as suas oportunidades e ameaças externas. Eles pensam em termos de alavancagem, de "pesca onde os peixes são grandes" e de parceria para ganhar vantagem no mercado. Apesar de ter interesse em uma venda, eles preferem criar alianças estratégicas que geram milhares, ou centenas de milhares de vendas.


4. Táticos.

Os líderes com esse perfil são orientados para linha de fundo e, extraordinariamente, comprometidos com resultados. Eles prosperam em fatos, números, "números" e dados. São estão interessados em ROI, ROE e EBIDTA, por exemplo. Se os números não são o seu forte, se cercam de talentos em finanças.


5. Focalizado.

Uma vez que a visão e a missão (uma declaração breve, clara das razões para a existência de uma organização) são estabelecidas, esses líderes focam nos objetivos propostos e exigidos em suas tarefas.
Líderes com 20 prioridades (sem foco), essencialmente, não têm prioridades e passam a conviver com problemas para a realização de suas tarefas.


6. Persuasivo.

Não são necessariamente vendedores, mas profissionais com esse perfil, são capazes de levar outras pessoas para o seu ponto de vista usando a lógica, razão, emoção e força de suas personalidades. Eles motivam pela persuasão, em vez de intimidação. A chave aqui é o líder falando de seu coração.


7. Agradável.

Bons líderes são centrados nas pessoas. Eles podem ser cientistas, engenheiros e técnicos de formação, mas reconhecem as habilidades interpessoais de seus liderados. Eles exibem um alto grau de inteligência emocional e possuem simpatia.


8. Decisivos.

São aqueles que podem tomar decisões rapidamente - muitas vezes com dados incompletos. Raramente um líder é capaz de obter 100 % da informação necessária para uma decisão. Normalmente são "60 %" ou "80 %".


9. Ética.

Liderança é baseada em princípios. Estabelecem expectativas claras de desempenho e as pessoas responsáveis. Isso requer que sejam diretos e verdadeiros. Sabem que é difícil bater a verdade.


10. Aberto a comentários.

São abertos e dedicados à aprendizagem ao longo da vida. Buscam feedback sobre seu desempenho através de conversas diretas e ferramentas de objetivo, tais como opiniões diversas. Profissionais com esse perfil, ao buscarem a melhoria contínua em suas empresas, acham melhorias para si próprio.


Resultado

· Pontuação 70 ou mais - Você está na faixa de destino e possui as características de um bom líder.
· Pontuação Inferior a 70 - Você possui algumas deficiências para essa função de liderança. Procure desenvolver e treinar as habilidades que ainda não são o seu forte.

Use os seus resultados para criar um plano de desenvolvimento para sua carreira. Em outras palavras, se você está carente em alguma determinada competência, procure mentores, formação e coaching para escorar sua fraqueza. No entanto, o mais importante é aproveitar seus pontos fortes.

O teste foi divulgado pelo jornal norte-americano Denver Business Journal
FONTE: Fábio Bandeira de Mello em
Administradores.com

terça-feira, 4 de maio de 2010

A produtividade da equipe de desenvolvimento

Você é programador e no seu trabalho é você quem atende o cliente no telefone para discutir regras de negócio. Recebe e-mail dos usuários pedindo suporte e ainda visita clientes com frequencia, onde você, com o seu notebook, faz programação “in-loco”. Além disso, diversos usuários vão até você para tirar dúvidas e reclamar sobre a dificuldade de utilizar o sistema.

Dos 30 clientes que a empresa possui, você tem absoluta certeza de que pelo menos 20 deles possuem versões diferentes do mesmo sistema. Quando não é versão diferente de executável é versão diferente de banco de dados.

Já aconteceu de um dia resolver um bug de um cliente e na próxima atualização descobrirem que a correção de um cliente gerou problema em outro que não tinha nada a ver com o que foi feito no passado.

Além de você, a empresa possui outros 17 programadores, divididos em células de trabalho que atendem produtos específicos mas pode-se observar que o problema acima acontece com todos os produtos da empresa.

Com tantos programadores, o sócio-diretor não entende porque a empresa leva tanto tempo para liberar uma nova versão ou corrigir um bug no sistema e então resolve que todo mundo deve começar a preencher uma planilha contendo a data e hora de início e fim de cada atividade que faz, a fim de ter certeza de que os funcionários não estão desperdiçando tempo com Google, Orkut e Messenger e tornar mais evidente aquilo que estão fazendo.

Após muita revolta, todos os funcionários passam a preencher esta tal planilha, ainda que com dados fictícios ou com pouca ou nenhuma fidelidade, o que mostra ao dono do empreendimento que a estratégia não funcionou.

Após conversar com alguns amigos diretores de grandes empresas e com a ajuda de uma consultoria externa, decide que é hora de implantar o CMMI para padronizar as rotinas de trabalho e também um sistema moderno de gerenciamento de helpdesk, baseado no ITIL, com medição de SLA (qualidade de serviço) etc.

Duas semanas de visitas dos consultores externos para disseminar o CMMI e ITIL e no mês seguinte entra em vigor o novo método de trabalho.

O que será que deu errado?

É o diretor quem pergunta, furioso e decepcionado por ter investido milhares de reais em siglas super modernas e ver a qualidade da sua equipe, que parecia ruim, piorar de vez.

Entenda o que poderia ter sido feito diferente.

1. Não faça microgerenciamento de funcionários

O gerenciamento do tempo é indispensável para oferecer previsão nos projetos, mas cuidado.

Estou cansado de ver empresas que não conseguem (ou não querem) alocar um gestor capacitado a coordenar toda a área de desenvolvimento, definindo quem fará o quê e quando e monitorando entregas para saber se estão ou não no prazo. Em vez disso, se limitam a delegar (ou delargar) a responsabilidade de gerente para o próprio funcionário, fazendo com que o funcionário (e não o gerente) seja o responsável por preencher planilhas com o que está fazendo, quando fez, quanto tempo durou, porque fez assim, onde mexeu, etc etc.

Sob o ponto de vista do funcionário, isto soa como microgerenciamento. Segundo o autor Mc Gregor (Teoria Comportamental do X e Y), esta técnica não deve ser empregada em atividades que requeiram criatividade, como desenvolvimento de software, pois causa desconfiança e um sentimento ruim de trabalho monitorado com controles rígidos.

Encontre um bom gestor. Se não quiser buscá-lo no mercado, desenvolva um plano em conjunto com o colaborador que tenha maior vocação para administração e gestão. Não cometa o erro de promover uma pessoa absolutamente técnica para gerente somente pelo tempo de casa, pois ao invés de gerenciar ela vai querer programar, que é o que no fundo ele gosta de fazer, pois será péssimo para a sua empresa/projeto.

2. Siglas como CMMI, ITIL e PMI não vão resolver o problema

Revistas, jornais e a internet não param de falar em siglas que melhoram produtividade, dão consistência e melhoram o controle sob os processos de desenvolvimento. Mas não cometa o erro de achar que somente a sigla vai causar uma revolução na sua empresa ou departamento.

Todas as siglas trazem sugestões de trabalho excelentes mas que nem sempre precisam ser seguidas à risca. Evite pescar algumas siglas, buscar consultores externos para implantação e achar que vai tudo ser resolvido do dia para a noite.

É a mentalidade dos colaboradores que precisa mudar e isso não vai acontecer do dia para a noite, portanto…

3. Quando for implantar uma metodologia ou modelo de trabalho, faça gradativamente

Jamais implante um modelo de trabalho do dia para a noite. Já vi caso em que a empresa fechou numa sexta-feira sem nenhum controle e quis iniciar segunda-feira com o modelo proposto pelo PMI 100% funcionando.

Não é porque você contratou um excelente gerente de projetos, com anos de experiência em diversas empresas e setores, que a implantação das práticas propostas pelo PMBOK vai acontecer do dia para a noite.

A melhor forma para permitir que a mentalidade dos colaboradores acompanhe as mudanças que serão introduzidas com as novas metodologias é fazer com que sua implantação seja feita por partes.

Inicialmente converse com a equipe. Deixe claro que mudanças vão acontecer e determine um prazo viável para concretizar a implantação do modelo de trabalho.

Esqueça a ideia de que será em semanas ou poucos meses. Trabalhe com prazos médios e, dependendo da mentalidade dos seus funcionários, seja realista. O prazo para a mudança será longo, mas ela deve acontecer, ainda que gradualmente.

O segundo passo é começar a documentar, mas ainda sem métricas ou processos muito rígidos e detalhados. Cobre documentos e exija que sejam utilizados, depois siga para a próxima etapa e assim sucessivamente, até que quando você menos esperar a produtividade da equipe estará em níveis excelentes.

Uma sugestão é segmentar ainda mais este processo implantando inicialmente somente em uma equipe ou em um projeto e depois estenda a toda a empresa. Utilize as pessoas que participaram da implantação como disseminadores de conhecimento e vendedores da ideia e de que o modelo dá certo.

Não deixe de sempre medir o resultado do trabalho, mas…

4. Não use os resultados das métricas como arma para criticar os seus colaboradores

Um erro muito comum é verificar que as métricas não estão indo bem e convocar reunião para aterrorizar os colaboradores cobrando melhoras imediatas.

Métricas ruins em geral são sinais de que o modelo implantado não está de acordo com o nível de maturidade da empresa. Reavalie imediatamente o que está sendo cobrado e verifique se os colaboradores sabem exatamente como funciona o processo e se a qualidade e o nível das documentações que estão sendo geradas estão de acordo com o esperado pela equipe de desenvolvimento.

Não deixe de verificar o nível de envolvimento da equipe com o projeto e principalmente a motivação do gestor da área.

Utilize o resultado das métricas para descobrir onde estão as falhas no processo e corrija-as imediatamente.

5. Participe com toda a equipe da implantação

Não faça reuniões fechadas apenas com os líderes para saber como está a implantação. Em geral, se existir algum problema e eles não se sentirem plenamente seguros em relação as mudanças, eles tentarão acobertar por medo de saber qual será a reação da empresa.

Convoque todo o batalhão de colaboradores para discutir e deixe claro que o objetivo não é criticar o erro mas sim detectar falhas que possam ser aprimoradas para que o projeto de melhoria contínua possa seguir adiante e jamais desista no primeiro obstáculo.


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